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SINDICATOS DO SETOR METALMECÂNICO PARTICIPAM DE MISSÃO NA ALEMANHA


“A Alemanha é a capital do mundo metalmecânico, onde vemos o que existe de mais avançado em automação e robótica. Aqui temos contato com o futuro da indústria”, diz Waultraud Keuper, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânica e de Material Elétrico de Petrópolis (Sindmmep).

 

“Chegamos a um modelo de missão empresarial em que nenhum minuto é perdido. Estamos sempre visitando algo que é importante para o nosso setor”, diz Cláudio Tangari, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Nova Friburgo (Sindmetal).
 

A missão começou por Hanover, na região Centro-Norte da Alemanha, onde foi realizada a feira EMO. As visitas do grupo ocorreram sexta e sábado, dias 20 e 21 de setembro.

 

“O que vimos em termos de novidade, em máquinas e equipamentos, vamos levar para a nossa base de associados. Isso nos ajuda a preparar para o futuro, porque nos dá o norte do avanço tecnológico”, diz Luiz Eduardo Boynard, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico de Campos (SIndmec).
 

“Fiquei impressionado com o espaço dedicado ao trabalho com aço e suas ligas. Das feiras que visitei, foi a que mais me impressionou pela dedicação total ao setor metalomecânico”, afirmou Carlos Eduardo de Sá Baptista, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas do Município do Rio de Janeiro (Sinmetal).

 

Resultados de ações para o setor
 

No domingo, dia 21, o presidente do Sistema FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, e o grupo realizaram reunião de trabalho na cidade de Stuttgart, onde acontece a segunda etapa da missão para fazer um balanço das ações do grupo de sindicatos metalmecânico desde 2011.

 

Entre os resultados citados, estão o número de bolsas concedidas pelo Edital do Programa de Qualificação Setorial, que, em 2013, ofereceu quase 3 mil bolsas até agosto, 70% a mais do que o realizado em 2012; a cartilha “Como ser um fornecedor da Petrobras”, resultado da aproximação dos sindicatos com a empresa; a elaboração de planos estratégicos para os sindicatos; o acordo entre FIRJAN e Sebrae para apoio ao Design, Projeto de Produto e Prototipagem; a implantação do Programa de Apoio à Infraestrutura Sindical (PAIS) e a assinatura do termo de cooperação técnica entre Sistema FIRJAN, Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea) e os sindicatos, para maior efetividade na adequação das empresas às normas ambientais, e as consultorias para o cumprimento da NR-12.


 

 

Visitas à instituições e empresas

 

Nesta segunda-feira (23), são previstas visitas ao Instituto Fraunhofer IPA e ao Karlsruhe Institute of Technology (KIT). O Fraunhofer IPA e universidades associadas têm como foco a inovação na prática industrial. O KIT está entre as instituições de pesquisa em engenharia mais conceituadas no mundo. É considerada a maior organização científica na Alemanha.

 

De terça a quinta-feira (24 a 26), o roteiro prevê a ida a empresas alemãs do setor metalmecânico: TÜVRheinland, Schuler, Emag, Kuka, Trumpf e Heller. “Estou muito interessado em ver como se dá nas empresas alemãs a formação profissional do setor metalmecânico, porque não há boa empresa sem bons funcionários”, diz Orlando Soares Marques, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e Material Elétrico dos Municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti e Nilópolis (Simmec).
 

Outra expectativa de todos os representantes de sindicatos era a aplicação das normas de seguranças nas unidades alemãs. O interesse é motivado pelo maior rigor imposto pela nova legislação na Norma Regulamentadora 12 (NR-12), do Ministério do Trabalho, que trata de segurança do trabalho.

 

“Um aspecto importante é que, na Alemanha, os fabricantes de máquinas são responsáveis por fabricar um equipamento que não ofereça risco ao trabalhador, aliviando a responsabilidade do usuário, diferentemente do que ocorre no Brasil”, observa Nelson Martins, diretor do Sindicato das Indústrias Mecânicas, de Material Elétrico do Município do Rio de Janeiro (Simme).

 

O grupo está de volta ao Brasil nesta sexta-feira (27). “O contato com as novas tecnologias é um diferencial na nossa busca pela maior competitividade”, conclui Carvalho, do Simmmerj.
 

Como a indústria tradicional pode se beneficiar do crowdfunding ou financiamento coletivo para arrecadar recursos para desenvolver projeto ou criar um produto? Com a participação das principais plataformas nacionais e depoimentos de casos de sucesso, o Sistema FIRJAN promoveu no dia 3 de julho, o evento ‘Novas forma de financiamento – crowdfunding’. Foram cerca de seis horas de debates, onde o público – empresários das indústrias tradicional e criativa – avaliou as possibilidades de obter financiamento em momentos de crise financeira, como a que o país atravessa agora.

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