SISTEMA FIRJAN CELEBRA CONQUISTAS DA INDÚSTRIA FLUMINENSE EM 2014
“A indústria é a base para o desenvolvimento. Não há país forte sem empresas fortes. Temos trabalhado incansavelmente para melhorar o ambiente produtivo do estado do Rio. O crescimento é indispensável para gerar mais emprego e renda e, desse modo, melhorar a vida das pessoas”, afirma Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente do Sistema FIRJAN.
Os programas que permitem o funcionamento de Portos e Aeroportos 24 horas por dia possibilitaram uma redução significativa no tempo para liberação de cargas. De acordo com o estudo “Brasil mais Competitivo: Porto e Aeroporto 24 Horas”, o tempo médio de espera caiu de 18 para 14 dias nos portos e de 6,3 para 3,7 dias nos aeroportos. Os programas foram implantados com base em estudos realizados pela Federação, que tem lutado junto ao governo pela ampliação do horário de funcionamento desde 2011.
Silvio Carvalho, diretor da Transportes Carvalho, conta que sua empresa tinha dificuldades tanto para deixar a carga a ser exportada quanto para buscar os produtos importados. “Os portos melhoraram muito. Esse é o caminho. Os programas são uma iniciativa maravilhosa, prevista em lei há quase 50 anos, e colocada em prática graças ao Sistema FIRJAN”, celebra.
Outra conquista que visa reduzir a burocracia e aumentar a competitividade da indústria é o Portal Único de Comércio Exterior, apontado pela Federação como uma das medidas mais urgentes para dinamizar as transações internacionais brasileiras. A ferramenta unificará, paulatinamente, os sistemas de 23 órgãos federais envolvidos nos processos de exportação e importação até 2017.
REDUÇÃO DO CUSTO BRASIL
O Arco Metropolitano, que liga Itaguaí a Itaboraí, é outra iniciativa importante para a diminuição do custo Brasil. A rodovia, pleito do Sistema FIRJAN há mais de 20 anos, possibilitará a redução do custo do transporte de carga em até 20%. Com a finalização de todos os trechos, a via de 145 km será utilizada por mais de 30 mil veículos por dia. A obra deve gerar um acréscimo de R$ 1,8 bilhão ao Produto Interno Bruto (PIB) do estado do Rio, além de 10 mil empregos diretos, considerando a instalação de empresas ao longo da via. Para Carlos Erane de Aguiar, presidente do Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (Simde), os esforços da Federação valeram a pena. “Foi uma luta de décadas. O primeiro levantamento sobre a estrada foi feito pela FIRJAN. Acompanhei todo o processo. A cidade do Rio e a nossa região serão muito beneficiadas”, diz Aguiar, que também preside a Representação Regional FIRJAN/CIRJ na Baixada Fluminense I.
Outros estudos realizados pela Federação em 2014 merecem destaque. O documento “Construção Civil: Desafios 2020”, produzido em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e lideranças empresariais e acadêmicas, apresentou um extenso diagnóstico dos principais problemas da indústria da construção e propôs ações, que foram colocadas em prática, para solucioná-los. A nota técnica “Os custos da (i) mobilidade nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo” estimou que o prejuízo causado pelo tempo perdido em engarrafamentos no Rio atingiu R$ 29 bilhões em 2013 e apontou propostas para combater o problema. O impacto da burocracia sobre a produtividade também foi analisado pelo estudo “Melhorando o ambiente de negócios no Brasil: ações para reduzir a burocracia”.
POTENCIALIDADES E COMPETITIVIDADE
Em um ano marcado por eleições, o Sistema FIRJAN levou a todos os candidatos ao governo do estado as principais demandas dos empresários fluminenses. “Visões de Futuro” apresentou as potencialidades e os desafios do estado do Rio para os próximos 15 anos. “O estudo analisou e propôs ações para preparar todas as regiões fluminenses para aproveitar ao máximo o desenvolvimento dos próximos anos”, destaca Luiz Césio Caetano, presidente do Sindicado da Indústria de Refinação e Moagem de Sal do Estado do Rio de Janeiro (Sindsal) e da Representação Regional FIRJAN/ CIRJ no Leste Fluminense. Por sua vez, o estudo “Fatores de Competitividade” foi entregue aos assessores dos candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff e Aécio Neves.
Fonte: Carta da Indústria